Etnoturismo

A IN 003/2015, Funai, que estabelece normas e diretrizes para as atividades de visitação com fins turísticos em Terras indígenas é um dos desdobramentos da PNGATI que prevê apoiar iniciativas indígenas sustentáveis de ecoturismo e etnoturismo. Com a medida, as comunidades indígenas interessadas em trabalhar com turismo passam a ter obrigações de apresentar para a Funai um plano de visitação e informar às autoridades sobre a ocorrência de qualquer incidente durante o passeio, inclusive os provocados pelos próprios visitantes.

Ficando assim decidida pela própria comunidade as recomendações colocadas como por exemplo, remover qualquer material das terras indígenas, fazer ou divulgar imagens sem prévia autorização ou divulgar técnicas ou conhecimentos tradicionais indígenas. Também é proibido aos visitantes ingerir bebida alcoólica em terras indígenas, pescar, caçar ou realizar atividades ligadas ao extrativismo.

Em Roraima desde 2019 diretrizes estabelecidas no âmbito do Departamento Estadual de Turismo define as normativas para a prática do turismo em terras, sob a orientação do Governador Antonio Denarium, que vê na iniciativa uma forma de fortalecer as comunidades indígenas do Estado e dar suporte na construção de políticas de turismos e planos de visitação turística que são demandados pela FUNAI.

A prática já é uma realidade na Comunidade Indígena da Raposa I, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Outras comunidades, como a Nova Esperança, Bananal e Boca da Mata, em Pacaraima, Flexal e Agua Fria em Uiramutã, já estão se preparando para a atividade com capacitação oferecida pelo Departamento Estadual de Turismo e parceiros.

Eventos Turísticos

Turismo de Eventos

A capital do estado de Roraima, Boa Vista possui um vasto calendário de eventos que atrai turistas de todos os cantos do país e do exterior, é diversão para todos os gostos. Eventos como os Jogos de Verão, Carnaval, Boa Vista Junina e Corrida 9 de Julho são alguns dos eventos que movimentam a economia local.

 Ação faz parte da política de fomentar ao turismo, que é gestado pela Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec) responsável por idealizar e executar os eventos turísticos, esportivos e culturais do Estado, gerando emprego e garantindo renda a milhares famílias.

Há seis anos, no mês  de janeiro é realizado um dos maiores eventos esportivos de Roraima: os Jogos de Verão, que reúne atletas de Roraima e de outros estados nas quadras do Complexo Ayrton Senna. São disputadas 12 modalidades na água, terra e ar; dntre elas, esportes tradicionais como: beach soccer, vôlei de areia e beach hand. As novidades foram: boxe, BMX, beach tennis e triathlon, que foram disputados na Vila Olímpica Roberto Marinho.

O mês de fevereiro foi marcado pelo tradicional carnaval de rua. Embalado pelos hits do momento, pelas cores dos abadás e a alegria dos brincantes, a festa popular consolidou-se como um evento voltado à família. Mais de 125 mil pessoas passaram pela Praça Fábio Marques Paracat. O Carnaval conta com blocos de rua e muita diversão, onde, como em todos os anos, centenas de famílias aproveitaram para ganhar uma renda extra com a comercialização de produtos e serviços.

Em junho é a vez do Maior Arraial da Amazônia, o Boa Vista Junina, que  recebe um público acima de 200 mil pessoas durante todas as noites de festa, que reúne música popular, quadrilhas juninas, grupos folclóricos e uma tonelada da Maior Paçoca do Mundo.

Já o mês de julho, é quando se comemora do aniversário de Boa Vista. Em 2020, a capital roraimense completa 130 anos e a Prefeitura de Boa Vista está a todo vapor preparando uma programação especial para celebrar a data, com a Corrida Internacional 9 de Julho, que recebe  mais de 6 mil atletas.

 

Municípios

Paixão de Cristo em Mucajaí

Outros municípios de Roraima também tem tradição na realização de grandes eventos, dentre eles Mucajaí, no centro-sul de Roraima, com a Encenação da Paixão de Cristo, que acontece desde 1982. Todo ano, atraídas pela devoção, milhares de pessoas acompanham todos os anos na Sexta-Feira Santa, a tradicional encenação da Paixão de Cristo.

O espetáculo é realizado a céu averto na cidade cenográfica Estevam Santos, localizada no município de Mucajaí, sul do Estado. Considerada uma das maiores encenações teatrais da Região Norte, o evento sempre conta com a participação de atores consagrados nacionalmente para os papéis de Jesus e Maria, um atrativo a mais para o público.

A Paixão de Cristo em Mucajaí tem sido um acontecimento importante para o crescimento turístico e cultural do Estado. O espetáculo é realizado com a participação de 200 atores locais. A festa também incrementa a economia local; com aproximadamente 15 mil habitantes, o município atrai milhares de pessoas de todos os lugares do Estado e de outras partes do País neste período.

Festival Folclórico de Caracaraí

Em Caracaraí, no mês de novembro o Sul de Roraima, entra em ebulição, tudo por conta da realização de mais uma edição do Festival Folclórico de Caracaraí. A programação das três noites de festa é gratuita e aberta a todos os públicos: crianças, jovens e adultos.

A tradicional festa visa celebrar as tradições indígenas, a diversidade cultural roraimense, a biodiversidade ambiental e o potencial artístico da região, além de resgatar a história das pessoas que trouxeram o desenvolvimento do município.

O Festival Folclórico de Caracaraí foi criado em 2006 pelas associações folclóricas "Cobra Mariana" e "Gavião Caracará". O Festival surgiu para consolidar e valorizar a cultura local, assim como despertar o interesse para o turismo por intermédio da música, da dança e das artes cênicas.

A rivalidade das duas associações deve reunir cerca de 300 brincantes em cada uma, além do público que irá prestigiar a festa. "Contamos com a presença de toda a população do estado para prestigiar esse momento histórico", acrescentou a presidente.

Entre as temáticas das alas do evento estão: "Fauna e Flora", composta por crianças na faixa etária de quatro a oito anos; "Figuras Típicas", com crianças de nove a 12 anos; "Tribo Indígena Feminina" e "Tribo Indígena Masculina", compostas por jovens de 13 a 20 anos e "Ala Temática", geralmente formada por mulheres de várias idades, que apresentam danças e coreografias defendendo a música da associação folclórica.

Também são apresentados símbolos e itens próprios. Sendo eles: Intérprete; Porta Estandarte; Cabocla Macuxi; Apresentador; Pajé; Makunaíma e Galera.

Reportagens

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Documentários

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